Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025. De acordo com o “Painel de monitoramento de arboviroses”, desde 1º de janeiro até o fim da 15ª semana epidemiológica, encerrada em 12 de abril, foram registrados 1.019.033 casos e 681 mortes confirmadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Outros 714 óbitos estão ainda sob investigação.
No mesmo período em 2024, quando foi registrada uma das piores epidemias de dengue no país, tinham sido contabilizados mais de 4.013.746 de casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos sob investigação. No intervalo da 15ª semana (6 a 12 de abril), comparando 2024 e 2025, houve uma queda de mais de 80% no número de casos prováveis.
O coeficiente de incidência da doença até a 15ª semana de 2025 é de 479,4 casos por 100 mil pessoas. No mesmo período de 2024, era de 1.881 casos por 100 mil.
Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39, de 40 a 49 e de 50 a 59.
As mulheres somam 55% dos casos e os homens, 45%. As pessoas brancas respondem pelo maior número dos casos (50,4%), seguida das pardas (31,1%) e das pretas (4,8%). Não há informação relativa à raça ou cor em 12,3% dos casos.
São Paulo lidera o ranking de Estados em número absoluto de casos, com 590.850 casos prováveis. Em seguida vêm Minas Gerais (111.096), Paraná (80.475) e Goiás (47.473 casos).