Publicidade

Ex-prefeita é condenada pela 2ª vez no PI, fica inelegível por cinco anos e terá que devolver R$ 574 mil aos cofres públicos

Ducilene da Costa Amorim foi condenada por improbidade administrativa. Nova sentença está relacionada ao exercício do ano de 2013.

Portal SRN
Por: Portal SRN Fonte: G1 PI
01/05/2025 às 07h42
Ex-prefeita é condenada pela 2ª vez no PI, fica inelegível por cinco anos e terá que devolver R$ 574 mil aos cofres públicos
Imagem: Reprodução

A ex-prefeita de Lagoa do Barro do Piauí Ducilene da Costa Amorim, foi condenada pela segunda vez por improbidade administrativa e deve devolver R$ 574.039,86 aos cofres públicos. A decisão foi proferida na última sexta-feira (25) pela 2ª Vara da Comarca de São João do Piauí, após ação movida pelo Ministério Público do Estado (MPPI), e está relacionada ao exercício do ano de 2013.

A acusação aponta que ela burlou processos licitatórios, contratou diretamente escritórios de advocacia e contabilidade, comprou combustíveis de forma irregular e executou obras públicas sem seguir os requisitos legais.

O processo foi conduzido pelo promotor de Justiça Jorge Pessoa, que destacou que as contratações feitas sem licitação e os demais atos administrativos violaram princípios legais e causaram prejuízo ao município.
Além do ressarcimento do valor - com juros de 1% ao mês, a ex-prefeita teve os direitos políticos suspensos por cinco anos e foi condenada a pagar as custas do processo.

Mais de uma condenação

Essa não é a primeira condenação da ex-prefeita. Em 2020 ela foi condenada em referência a irregularidades cometidas no exercício de 2014. De acordo com o MP, a então prefeita realizou despesas com a contratação de shows e locação de equipamentos para eventos sem processo licitatório, além de ter fragmentado gastos com o transporte de alunos para evitar a obrigatoriedade de licitação. As despesas somaram cerca de R$ 186.768,00.

Ducilene alegou que as contratações seguiram a legislação vigente e que os serviços de transporte teriam passado por licitação. No entanto, o juiz Ermano Chaves Portela Martins considerou que houve violação à Lei de Licitações nas duas situações e determinou a condenação.

Ducilene Amorim foi proibida de contratar com o Poder Público, receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócia majoritária, pelo prazo de cinco anos.

Economia
Dólar
R$ 5,66 +0,18%
Euro
R$ 6,40 +0,12%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 663,836,36 +2,28%
Ibovespa
137,881,27 pts -1.59%
Publicidade
Publicidade