A descoberta foi feita por meio de documentos apreendidos em uma aeronave que transportava R$ 1,5 milhão em espécie, supostamente destinado ao pagamento de propinas.
Carlos André foi preso na segunda fase da Operação Overclean, deflagrada em dezembro de 2024 que apura desvios bilionários em licitações e esquemas entre prefeituras e empresas de lixo.
A investigação apura fraudes em contratos firmados entre empresas e órgãos públicos, como o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), além de governos estaduais e municipais.
Segundo a PF, ele desempenhava um papel central no esquema, gerenciando contratos em diversos estados e influenciando decisões administrativas que favoreciam os empresários Alex e Fábio Parente, apontados como líderes da organização criminosa.
Outro nome citado na investigação é o do empresário José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo” na Bahia, apontado como liderança política do grupo criminoso.
Em resposta às acusações, a defesa de Carlos André negou seu envolvimento, alegando que ele não atuou nos estados mencionados e que os valores recebidos são fruto de negócios lícitos entre particulares.
A Operação Overclean segue em andamento, com a PF aprofundando as investigações sobre os contratos e os envolvidos no esquema de corrupção.
Quem são!
Ainda não foram revelados os nomes dos personagens piauienses que fazem riqueza tirando do lixo. Mas as investigações seguem na direção de gestores e políticos, cujos nomes virão a tona a qualquer momento .
Fonte: Com informações do Metrópoles
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