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Caixa eleva de 1 a 2 pontos percentuais juros para compra de imóveis

Decisão se dá enquanto o banco é pressionado pelas recentes altas da Selic e pela retirada de dinheiro da caderneta de poupança

08/01/2025 às 09h18 Atualizada em 08/01/2025 às 11h11
Por: Weslley Moreira / Portal SRN
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As mudanças atingem só os financiamentos ligados ao SBPE, destinados à classe média e concedidos com recursos da caderneta de poupança
As mudanças atingem só os financiamentos ligados ao SBPE, destinados à classe média e concedidos com recursos da caderneta de poupança

Pressionada pelas recentes altas da taxa Selic (juros básicos da economia) e pela retirada de dinheiro da caderneta de poupança, a Caixa Econômica Federal elevou os juros do financiamento imobiliário com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

As taxas subiram de 1 a 2 pontos percentuais, dependendo da modalidade. O reajuste vale desde 2 de janeiro para os novos contratos. Os juros da linha de crédito corrigida pela TR (Taxa Referencial) subiram para TR mais 10,99% a 12% ao ano. Até o fim de 2024, as taxas estavam em TR mais 8,99% a 9,99%.

Para as linhas corrigidas pela poupança, a taxa aumentou para a remuneração da caderneta mais 4,12% a 5,06% ao ano. Anteriormente, os juros estavam em remuneração da caderneta mais 3,1% a 3,99% ao ano.

Em nota, o banco informou que os juros são definidos conforme a conjuntura do mercado.

“A Caixa esclarece que a definição das taxas de juros do banco se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito”, respondeu o banco.

As mudanças atingem só os financiamentos ligados ao SBPE, destinados à classe média e concedidos com recursos da caderneta de poupança.

As linhas de crédito do Minha Casa, Minha Vida, que financiam imóveis de até R$ 350 mil a famílias que recebem até R$ 8.000, não tiveram aumento de juros.

Responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no país, a Caixa alterou, pela 2ª vez em 2 meses, as regras para o setor.

Em novembro, o banco aumentou o valor da entrada de 20% para 30% e criou modalidades atreladas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), cuja taxa está ligada à variação da Selic.

FALTA DE RECURSOS

O aperto na concessão de crédito habitacional decorre de 2 fatores: alta da taxa Selic e falta de recursos. Desde setembro, o BC (Banco Central) elevou a Selic de 10,5% para 12,25%.

O mercado imobiliário enfrenta o aumento nos saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as LCI (Letras de Crédito Imobiliário), aprovadas no início de 2024.

Segundo o BC, a caderneta de poupança registrou o 4º mês de saques líquidos consecutivos em outubro, com os correntistas retirando R$ 6,3 bilhões a mais do que depositaram.

As estatísticas da poupança em novembro serão divulgadas na 4ª feira (8.jan). Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados.

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