Durante sessão plenária da Câmara de Vereadores de São Raimundo Nonato, na tarde de hoje (28), a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERM), Silvanda Aragão, trouxe à tona uma série de problemas enfrentados pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Silvanda pediu aos vereadores que realizem uma visita ao local para verificar as condições precárias e cobrou providências para questões que afetam diretamente a qualidade do atendimento.
Denúncias na UPA de São Raimundo Nonato
A sindicalista destacou que, apesar de uma reforma realizada este ano, no valor de R$ 1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais), problemas básicos não foram solucionados. Entre as principais queixas, Silvanda mencionou a falta de água, insumos escassos, problemas estruturais, e o mau funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado.
De acordo com Silvanda, o calor excessivo no prédio tem causado desconforto tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. Ela relatou que, mesmo após reparos nos aparelhos de ar-condicionado, o sistema elétrico inadequado impede o funcionamento adequado, devido a instalações improvisadas.
Outro ponto crítico foi o gerador de energia da unidade, que apresenta falhas e compromete o funcionamento em situações de emergência.
Denúncia ao Ministério Público
Silvanda também revelou que protocolou uma denúncia no Ministério Público há cerca de um ano, apontando as irregularidades na UPA, mas o caso foi arquivado. Ela destacou que a vistoria realizada pela promotoria não contou com sua participação ou com o devido acompanhamento técnico, o que, segundo ela, comprometeu a apuração dos problemas.
Críticas à gestão do Hospital Regional
A vice-presidente do SINDSERM ainda fez denúncias relacionadas ao Hospital Regional Senador Cândido Ferraz. Silvanda afirmou que a unidade está praticamente sem um diretor, sendo gerida apenas por um gestor, pois esse reside em Teresina e cursa medicina, dificultando o acompanhamento presencial e efetivo.
Apelo por soluções
Silvanda Aragão concluiu sua fala cobrando mais transparência, eficiência na gestão e maior compromisso do poder público com a saúde da população. A sindicalista reforçou a necessidade de ações concretas para resolver os problemas denunciados e pediu maior fiscalização por parte dos vereadores e órgãos competentes.