Em Campo Alegre de Lourdes – BA, um dos três vereadores eleitos pela “oposição” é filho do principal opositor à atual gestão, este inclusive chegou a disputar, no último pleito eleitoral, o tão “cobiçado” cargo de prefeito municipal.
O fato é que, já pompeados pela “honra” de “trabalhar” em nome e em favor do povo, eis que surge a oportunidade do escrutínio para a escolha da mesa diretora do legislativo local do Município de Campo Alegre de Lourdes – BA.
Ora, atitude firme e coerente era o mínimo que poderia se esperar daqueles (principalmente do filho do atual “opositor”) que foram eleitos com a confiança do povo que não acredita na atual governança local. No entanto, não foi o que vimos!
Prova disso foi a já mencionada (supra) eleição para a escolha dos membros da mesa diretora do legislativo local. O placar da votação? 11 x 0. O candidato do prefeito (sem demérito) venceu à unanimidade dos votos dos membros do “novo” legislativo.
Mas não paremos por aí...o que considero de mais fulcral ainda não foi o dito acima. Esperar uma conduta que não assiste aos ideais daqueles que o elegeram não é tão insensato quando estamos diante de pessoas com interesses escusos (no mínimo suspeitos).
E fica a pergunta: o que ganha Campo Alegre de Lourdes – BA, com uma oposição burra, estéril e incapaz de compreender que o mínimo que se pode esperar daqueles que foram eleitos com a confiança do povo, é o exercício irrestrito das suas funções constitucionais, dentre as quais a de fiscalizar os atos de gestão?
O autor esboça a resposta: Talvez é chegada a hora de novos caminhos serem trilhados na política local. Garantir que o ranço de uma oligarquia familiar perdure mais de cinquenta anos no “poder”, de forma ininterrupta, é um verdadeiro retrocesso.
Por Paulo Lael Paes Ferreira dos Santos
Advogado
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