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12 estados têm mais beneficiários do Bolsa Família do que carteira assinada

Todos os estados com mais beneficiários estão no Nordeste e no Norte do país.

Portal SRN
Por: Portal SRN Fonte: Uol
08/06/2025 às 17h05 Atualizada em 09/06/2025 às 08h59
12 estados têm mais beneficiários do Bolsa Família do que carteira assinada
Imagem: Reprodução

Doze das 27 unidades da federação brasileira têm número maior de beneficiários do Bolsa Família do que de trabalhadores com carteira assinada. A comparação usa dados do Caged divulgados em 28 de maio, que excluem o setor público.

Todos os estados com mais beneficiários estão no Nordeste e no Norte do país.

O cenário, porém, mostra reversão. O número de carteiras assinadas cresce em relação aos beneficiários desde janeiro de 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o mandato.

Explosão na pandemia

Antes da pandemia de covid-19, oito estados tinham mais beneficiários que empregos formais. A expansão emergencial dos programas sociais elevou esse número para 13 estados em 2022. Agora, há recuo para 12.

O Maranhão lidera essa dependência: 669 mil empregos formais contra 1,2 milhão de famílias beneficiárias. Ou seja, há quase duas famílias recebendo o Bolsa Família no estado para cada empregado formal.

O estado onde essa proporção é menor é Santa Catarina. Lá, há 11 trabalhadores no mercado formal para cada beneficiário do Bolsa Família.

Redução da dependência

Em janeiro de 2023, os beneficiários representavam 49,6% do emprego formal. Ou seja, quase metade das carteiras assinadas no Brasil. Em agosto de 2024, a proporção caiu para 42,6%.

Expansão eleitoral

Em janeiro de 2020, o Brasil registrava 39,6 milhões de trabalhadores formais e 13,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família.

No final de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro mudou o nome do programa para Auxílio Brasil.

No ano seguinte, seu governo ampliou em 49% o número de beneficiários, com a alta concentrada nos 3 meses anteriores à eleição.

Houve, também em 2022, um aumento provisório no valor do benefício, que chegou a R$ 600. Com a disputa eleitoral, o valor virou permanente.

Em 2023, quando o programa voltou a se chamar Bolsa Família, uma nova ampliação fez o valor médio do benefício atingir R$ 681.

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