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Governo está desalinhado com prioridades e “falta vontade” de governar, diz economista

Rodrigo Zeidan, professor da NYU Shanghai e FDC, aponta para a “falta de vontade” de governar do Planalto, dificultando apoio político e andamento de projetos

Portal SRN
Por: Portal SRN Fonte: CNN Brasil
02/06/2025 às 07h37 Atualizada em 02/06/2025 às 10h52
Governo está desalinhado com prioridades e “falta vontade” de governar, diz economista
Rodrigo Zeidan - (Imagem: CNN Brasil)

O economista Rodrigo Zeidan, professor da New York University Shanghai e da Fundação Dom Cabral (FDC), fez uma análise crítica sobre o atual cenário político brasileiro durante o WW Especial, que foi exibido no domingo (1º), destacando o que ele considera ser um desalinhamento entre o governo e as prioridades do país.

Zeidan comparou os diferentes mandatos do governo Lula, ressaltando que o primeiro mandato, assim como o primeiro de Fernando Henrique Cardoso, trouxe mudanças significativas para o Brasil. "O Lula 1 governou, fez acordo político", afirmou o economista, lembrando de reformas importantes como o Bolsa Família e a Lei de Falências.

Desafios da governabilidade

O professor enfatizou a complexidade de governar o Brasil, citando a diversidade do Congresso e a necessidade de tecer alianças políticas para aprovar reformas, independentemente de sua orientação ideológica. "Governar é bastante difícil. A gente tem um congresso, tem dezenas de partidos e fazer aliança e tecer acordos políticos para passar reformas, seja de esquerda, de direita, qualquer tipo de reformas, é bastante difícil", explicou.

Contudo, Zeidan expressou preocupação com o que percebe como uma "falta de vontade de governar" no atual mandato de Lula. O especialista criticou o foco em questões que considera menos relevantes, como discussões sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). "A gente está, no momento, numa questão sobre IOF, cara, IOF é dos impostos menos relevantes dentro de toda a economia brasileira", argumentou.

O economista concluiu sua análise ressaltando a necessidade de o governo se alinhar com as prioridades do país e buscar reformas mais profundas. "Você vê o quanto que o governo está desalinhado com as prioridades do país, do que deveria estar fazendo de reformas profundas para talvez, quem sabe, trazer o Brasil para o século XXI, que eu acho que a gente ainda não chegou", finalizou Zeidan, sugerindo que o país ainda precisa de mudanças significativas para se modernizar.

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