O consumo nos lares brasileiros cresceu 1% em agosto em comparação a julho, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Em relação a agosto de 2023, a alta foi de 1,16%.
Ao encerrar agosto em alta acumulada de 2,54%, o consumo nos lares brasileiros atingiu a projeção do setor de crescimento de 2,50% no ano.
No cenário macroeconômico, a Abras diz que a queda na taxa de desemprego e a melhora da renda real do trabalhador contribuíram para o resultado do indicador.
Para os próximos meses, por causa da estiagem prolongada e das queimadas, os analistas da Abras preveem o aumento de preços dos alimentos. No curto prazo, as verduras folhosas, as frutas e os legumes devem ter impacto na oferta no campo e, consequentemente, nos preços ao consumidor até o final do ano.
Além desses itens, o preço do café torrado e moído deve continuar pressionado. No ano, o produto acumula alta de 20%.
Os impactos devem ser sentidos também no preço do açúcar. Com as queimadas há uma redução na oferta e a demanda continua alta já que além do consumo das famílias, o produto é insumo das indústrias de alimentos e bebidas e da farmacêutica.
Os efeitos das queimadas devem aumentar os preços das proteínas animais no 2º semestre, disse a Abras.
Já o Abrasmercado, indicador que mede a variação de preços da cesta composta por 35 produtos de largo consumo, registrou a 2ª queda consecutiva e encerrou agosto com recuo de 1,32%. Os preços da cesta caíram de R$ 742,60 para R$ 732,82, na média nacional.
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